“Presidente” Michel Temer crucifica o trabalhador para combater a crise econômica.
Teto de gastos, mudanças na previdência, aposentadoria aos 70 anos, enfraquecimento da CLT… Temer tenta frear a crise com medidas que ferem o povo.
Após criminalizar, cuspir e renegar seu próprio partido, os trabalhadores já começam a perceber o erro que cometeram ao embarcar na “onda” de criminalização dos partidos de esquerda. Os “espertalhões” que antes gritavam frases como: “Política não bota comida na minha mesa” ou o clássico “Odeio política” já estão coçando a cabeça ao perceberem o impacto de suas escolhas. Política, de fato, não coloca comida na mesa diretamente, mas define quanto vale cada gota do suor do trabalhador.
Com a saída de Dilma da presidência e o encolhimento de 59,4% do PT à frente das prefeituras, conquistando apenas uma capital (Rio Branco – AC), a previsão é de que a classe trabalhadora e a população em situação de extrema pobreza percam representatividade política. Defender os pobres está “fora de moda”, pois, aos olhos dos burgueses, redistribuição de renda e igualdade de oportunidades são vistos como “Bolsa vagabundo” e “Vagabundo na faculdade”. Para eles, lugar de pobre é no trabalho braçal 24 horas por dia, não em busca de qualificação. A divisão de classes nunca foi tão clara e influente como nos dias atuais, tamanha a revolta da burguesia com o crescimento econômico da população apelidada de “nova classe média”. Apesar disso, há pessoas bem-sucedidas financeiramente que apoiam uma redistribuição de renda mais justa e uma vida digna para todos. Por outro lado, há “ex-pobres”, beneficiados por programas governamentais, que protestam contra o PT, Lula e Dilma, agindo como instrumentos da direita, cuspindo para cima a todo momento.
Para instrumentos de ventríloquos, esta análise pode parecer agressiva; para os burgueses, desclassificada. Mas, para pessoas sensatas, será entendida exatamente como é.
O Brasil deve combater a corrupção, e não este ou aquele partido político. O PT foi escolhido como alvo justamente por ser o pilar da população no alto escalão do sistema. Com sua retirada, os demais partidos com ideais semelhantes cairão um a um. Quando a população se der conta do que fez e decidir reconstruir uma força política popular e democrática, pode ser tarde, e isso pode levar décadas.
Sempre houve corrupção no Brasil. O que Lula e o PT fizeram foi retirar as cortinas e permitir que a justiça atuasse sem obstáculos e que a mídia noticiasse sem censura ou suborno. Com o retorno das velhas raposas ao poder, o velho parceiro PIG ressurgirá para encobrir escândalos e enfraquecer a mídia. O primeiro passo poderá ser restringir a comunicação livre da internet, seja elitizando o serviço com custos abusivos, seja restringindo o uso sob justificativas éticas, morais ou autorais.
Quem deveria defender o partido, Lula e os programas são os beneficiados pela inclusão e informação. Onde estão os tantos milhões que se beneficiaram com conhecimento? Milhões de “Josés” hoje são Sr. José, Dr. José, Eng. José, graças à esquerda. Onde estão essas pessoas que não ocupam a mídia para propagar a verdade? Quando sairão de baixo da cama para demonstrar gratidão?
É revoltante ver multidões de marionetes gritando “crucifica-o”, enquanto os verdadeiros canalhas e bandidos se travestem de juízes nos bastidores do espetáculo.
A única cisa boa que esse cara fez foi indicar Alexandre de Moraes ao TSF, esse promete fazer história. e mudar o rumo do Brasil.
Análise de Aurélio Fidêncio