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sua mãe não aprovava o relacionamento e insistiu para que ela seguisse para o japão coma família.
A sorocabana Patrícia Mitie Koike, 22 anos, foi morta por asfixia, segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal). A jovem foi encontrada morta na segunda-feira à noite, no banco do passageiro do carro que Altamiro Santos Neto, 21 anos, namorado dela, dirigia. Ele foi preso como o principal suspeito de cometer o crime.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Patrícia ainda teria sido agredida antes de ser enforcada. A suspeita é que Altamiro, que é da cidade de Porto Feliz e dividia moradia com a namorada em Nova Iguaçu (RJ), onde ambos estudavam, tenha cometido o crime 24 horas antes. A jovem tinha marcas de agressão na cabeça e em outras partes do corpo. Antes de pedir socorro, o agressor teria lavado o corpo da vítima. Durante coletiva desta quarta, especialistas apontaram que a garota estava morta “há muito tempo”. Investigadores levantaram hipótese de ela ter sido mantida em cárcere privado por pelo menos sete dias antes de seu assassinato.
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Velório e sepultamento
O corpo deve chegar a Sorocaba nesta quinta-feira (12), por volta de meio-dia, e será velado na Ossel Jardim Simus. Antes previsto para quarta-feira (11), o sepultamento de Patrícia acontecerá nesta quinta, às 16 horas no Cemitério Memorial Park. O IML terminou o laudo apenas na tarde desta quarta, por isso tanto o enterro quanto velório tiveram de ser adiados.
O crime
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), testemunhas viram o rapaz em um veículo, com a jovem toda machucada ao seu lado. Uma equipe foi até o local informado, um posto de gasolina, e encontrou o suspeito próximo a um viaduto. A jovem estava dentro do veículo com diversas marcas de agressão. Ela foi encaminhada ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde foi constatada a morte.
O agressor foi encaminhado à delegacia pelos policiais. Em depoimento, ele contou que havia discutido com Patrícia, na casa onde moravam, e que durante a briga agrediu a jovem, e, em seguida, tentou socorrê-la.
No caminho do hospital, Altamiro disse que Patrícia começou a tremer. Assustado, ele parou em um posto de gasolina para pedir ajuda, mas os frentistas suspeitaram que a jovem estivesse morta e acionaram a polícia. Ele foi preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver.
O relacionamento
O irmão de Patrícia, Lauro Hideki, que mora no Japão, postou em sua rede social um texto lamentando a morte da irmã e a descreveu como “vítima de relacionamento abusivo”. O casal se conheceu ainda na época do ensino médio, por volta de 2013. Familiares afirmaram que ambos discutiam muito no relacionamento. O casal mudou-se para a Baixada Fluminense para fazer faculdade, onde cursavam medicina.
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