☠️ A PANDEMIA NÃO ACABOU A COVID-19 CONTINUA MATANDO MILHARES DE PESSOAS, SALVE SUA VIDA, SIGA AS ORIENTAÇÕES DO GOVERNO.
paciente relata sua experiência no p.a. aos prantos
Sra Santos de 31 anos buscou atendimento médico por não compreender o que está havendo, sente-se mal, em pânico e outros sintomas característicos de patologias psicológicas como depressão e ansiedade.
A paciente é mãe, dona de casa e também trabalha como colaboradora numa importante empresa de Araçoiaba da Serra e por essa razão teme que sua saúde mental possa atrapalhar seu desempenho no trabalho, aconselhada por familiares dirigiu-se ao P.A. para receber tratamento e segundo Sra Santos a médica não a tratou com a cortesia que se espera desta profissão e lhe passou a sensação de desamparo. Ainda no P.A. notou que o carimbo da médica estava ilegível então pediu para atendente uma nova carimbada desta vez legível, porém a atendente recusou-se em contatar a médica e nada foi feito a respeito.
Sra. Santos além de enfrentar inúmeras dificuldades no dia a dia cuidando de sua filha de pouca idade e honrar com suas tarefas domésticas e no emprego onde trabalho em turnos, também enfrenta um drama familiar uma vez que seu pai está acamado e luta contra uma grave doença. Sra Santos afirma que só está suportando toda essa situação porque recebe muita ajuda e consolo no seio de sua família e total apoio e amparo na empresa que trabalha.
Veja a seguir parte do texto que a paciente nos encaminhou:
“Minha queixa é por me sentir não acolhida bem atendida e sair sem reposta fez que eu saí de lá Eu me sinto uma ninguém desacredito de mim nem quem sou eu…”
“Um sentimento de luto de angústia, porque ela não me conhecia não me deu momento de fala…”
“Simples mente falou que era falta do remédio mais eu já vinha me sentindo mal a alguns dias até quando eu já tive o remédio e as 3 mês e até as alguma coisa assim eu tive um ataque de pânico e no dia seguinte fui no posto ele falou que eu estava tendo crise de ansiedade mais não fez nada pra me ajuda me mandou ir me sinto sozinha mesmo tem do família que vejo não quero ser ingrata vejo que querem me ajuda mais ninguém entende eu não me intendo meus pensamentos sempre são negativos trágicos me sinto o mar de escuridão sinto os olhares das pessoas vendo lá dentro sinto medo sentimento de algum mal vai acontecer estou em perigo”
“u só queria uma resposta do que eu tenho não sou médica só procurei socorro nunca passei por isso não sei nem por onde começa mais vi que no posto não vai me ajuda ontem passei o dia todo maquinando com o poderia sofrer um acidente sem parecer que eu me matei”
“Vc coloque o que eu escrevi que eu não estou acusando ninguém que ela foi racista só quero fala da minha dor que não foi atendida”
A paciente relata o acontecimento aos prantos para sua mãe e familiares próximos, ouça parte destes áudios que foram enviados para seus familiares através do whatsapp:
Dia 29/10 por volta das 09:30h estivemos na direção da UMS e na Secretaria de Saúde Municipal, mas não conseguimos falar com a diretora nem com o secretário de saúde ambos não estavam em suas salas, na UMS os funcionários disseram que a diretora estava na Secretaria de Saúde, chegando lá uma atendente nos informou que a diretora esteve lá mas já havia saído e o secretário não havia iniciado seu expediente no prédio da Secretaria de Saúde onde fica sua sala de atendimento e nos informou o e-mail do secretário, minutos depois enviamos o e-mail e já se passaram três dias e até o momento não recebemos nenhuma resposta.
Já o Decom (Departamento de Comunicação) da Prefeitura informou através de nota que haviam encaminhado o caso para a Sec. de Saúde e que precisariam de mais detalhes para apurar o caso, em seguida encaminhamos outro e-mail para Decom descrevendo o caso em detalhes, porém não recebemos nenhuma resposta.
Demoramos para publicar o caso detalhado porque a paciente estava hesitando em seguir com a matéria por temer retaliações e algum prejuízo no trabalho, após discutir o caso com familiares nos procurou novamente e pediu para que fosse dado publicidade ao caso para que outras pessoas não tivessem que passar por situação similar.
Aurélio Fidêncio
Prezado leitores quero deixar claro que a grande maioria de nossos servidores são pessoas da mais alta qualidade que exercem sua profissão com pouca e muitas vezes quase nenhuma infraestrutura ainda assim atendem com toda cortesia e atenção que a profissão exige, mas como em toda coletividade não há unanimidade no caso dos servidores da saúde não é diferente, infelizmente alguns profissionais são bem pouco cordiais e acaba asando uma má impressão para nós, digo nós porque eu (Aurélio) também sou usuário do sistema e mesmo que em raríssimas vezes também não fui tratado com dignidade e sei como este sentimento é horrível principalmente num momento delicado quando estamos com alguma enfermidade e com os nervos a flor da pele.
Contudo como eu disse estes atendimentos “ruins” são muito raros e portanto não seria justo desqualificar toda a equipe pela falha de alguns poucos, mesmo estes que as vezes falham conosco também podem estar passando por um momento dificil, um dia dificil e até mesmos muito cansaço, pois muitos médicos, enfermeiras e técnicos por muitas vezes tem mais de um emprego pela escassez destes profissionais, apesar destas condições não justificar um atendimento ruim, devemos nos lembrar que eles também são serem humanos e merecem nosso respeito e admiração, principalmente nos dias de hoje em meio a uma pandemia biológica de proporção global.
Ditas estas coisas finalizo pedindo mais uma vez que os membros de nossa comunidade não promovam “Lixamento virtual” contra nossos estimados profissionais da saúde, contudo o que houve com nossa concidadã precisa ser apurado e a profissional orientada para que essa exceção não passe a ser regra.
Matéria: Aurélio Fidêncio
Clickaraçoiaba- O primeiro Portal de Notícias e Variedades de Araçoiaba da Serra, no ar desde 1999.
________________________________________________
Assista nosso último vídeo e Inscreva-se em nosso canal no YouTube: