AI ESTÁ O RESULTADO DO “SUA PALAVRA BASTA” COMO SE FOSSEM SERES HUMANOS SUPERIORES, MULHERES SÃO SERES HUMANOS E TAMBÉM MENTEM E COMETEM CRIMES
A Justiça do Espírito Santo tornou rés duas mulheres acusadas de inventar uma mentira que levou à morte o caminhoneiro Miguel Inácio Santos Filho, de 49 anos, na cidade de Serra (ES). Conforme a Polícia Civil, Bruna Hoffman, de 26 anos, e a mãe dela, Lucineia Pereira da Silva, de 50, acusaram o homem de ter abusado sexualmente de duas crianças da região. As informações são do Uol.
Por conta da acusação, o homem foi linchado pela população e morreu no dia 9 de junho. As duas mulheres foram presas no dia 22 de setembro. De acordo com as investigações, Miguel fez um programa com Bruna na casa dela e voltou a procurá-la após perceber ter pagado mais do que o combinado.
“Ele retorna, já indignado pela situação de ter pago um valor a mais, provavelmente para tirar satisfações. Ele arremessa uma pedra na janela da casa da Bruna. Só que quem estava na casa no momento era apenas a mãe [Lucineia]. Ele inicia uma discussão e, nesse período, Bruna retorna. […] Ela pega uma madeira de uma cerca e vai em direção à vítima”, detalhou o delegado Daniel Fortes.
Em depoimento, Bruna teria alegado que, no dia do crime, tentou correr atrás do homem, mas ao notar que não conseguiria alcançá-lo, ela gritou para a população que ele seria um estuprador. O homem acabou agredido com socos e golpes de enxada e pedaços de madeira por cerca de 10 pessoas, inclusive as duas mulheres, e acabou morrendo.
“As apurações indicaram que era mentira, e a questão do estupro não existiu, a vítima era inocente, um homem trabalhador”, ressaltou Fortes.
Segundo a Polícia Civil, a investigação ainda tenta identificar os participantes do crime para responsabilizá-los criminalmente. Bruna e Lucineia vão responder por homicídio duplamente qualificado. O Uol procurou a defesa delas, mas até o momento não obteve retorno.
O caso será investigado como homicídio e lesão corporal culposos, quando não há intenção de matar ou agredir.
Edição: Aurélio Fidêncio
Fonte: Universo Online
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