Governo de São Paulo fará mutirão de cirurgias cardíacas

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A iniciativa integra o Plano de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas de São Paulo e está recebendo investimento de R$ 150 milhões

O governo de São Paulo anunciou a realização de um Mutirão de Cirurgias Cardíacas para ampliar a oferta de atendimento ambulatorial e hospitalar e beneficiar três mil pacientes prioritários. A iniciativa integra o Plano de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas de São Paulo e está recebendo investimento de R$ 150 milhões para viabilizar os atendimentos.

O objetivo é reduzir a espera por cirurgias eletivas em quatro grupos priorizados de procedimentos, de acordo com levantamento feito pela equipe do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, sediado na Capital, e prestadores de serviços habilitados em alta complexidade em cirurgia cardiovascular.

O mutirão atenderá pacientes elegíveis para cirurgia de substituição de válvula cardíaca, os com condições congênitas pediátricas, os congênitos adultos e os que necessitam de procedimento para a revascularização do miocárdio.

A primeira fase do projeto será junto aos 17 Departamentos Regionais de Saúde, que irão selecionar as unidades de saúde do Estado aptas a oferecer os atendimentos, de acordo com o número de pacientes que serão atendidos pelo programa em cada região.

O Governo de São Paulo também vai investir na ampliação de 50 leitos de enfermaria no Dante Pazzanese e reabertura de leitos de UTI e enfermaria fechados no Instituto do Coração (Incor).

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) autorizou a reforma e instalação de um aparelho de hemodinâmica que aumentará a capacidade da unidade para mais 1,2 mil procedimentos de cateterismo e angioplastia.

“Vamos começar a atacar essas cirurgias cardíacas e problemas congênitos aumentando a capacidade da rede pública e contratar mais cirurgias na rede privada. É um trabalho que vai salvar vidas e fazer a diferença para tanta gente”, disse o governador.

Mutirão de oncologia

No primeiro semestre deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde promoveu com sucesso o mutirão de oncologia que atendeu mais de 31 mil pacientes dentro do prazo legal de 60 dias, contados a partir da data do diagnóstico.
Em menos de 90 dias, todos os 1.536 pacientes que aguardavam avanço no tratamento há até oito meses também foram beneficiados.

Edição: Aurélio Fidêncio
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