Ação foi desencadeada na cidade depois da morte de soldado da Rota
A Operação Escudo, desencadeada no Guarujá depois da morte do soldado Patrick Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), impactou diretamente nos índices criminais registrados na região durante o mês de agosto.
Conforme o balanço mensal divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram registrados 127 roubos no município litorâneo no mês passado, uma queda de 33% na comparação com o mesmo período de 2022, quando houve a elaboração de 189 boletins de ocorrência.
Os roubos de veículos também tiveram uma redução no período. Foram dois casos em agosto, sete a menos que o mesmo mês do ano passado. Já os furtos de veículos caíram de 18 registros (em agosto de 2022) para 14 neste ano.
Operação Escudo
A Operação Escudo no Guarujá durou 40 dias e teve como principal objetivo combater o crime organizado, asfixiando economicamente o tráfico de drogas, principal fonte de renda dos criminosos que atuam na região.
No período, as forças policiais apreenderam quase 1 tonelada de drogas. Também foram retiradas das mãos de criminosos 119 armas ilegais, incluindo fuzis e submetralhadoras.
Ao todo, só em ocorrências envolvendo os policiais que atuaram na operação, 976 criminosos foram presos, sendo que desse total, 388 estavam foragidos. Outros 70 adolescentes infratores foram apreendidos.
Com o reforço de cerca de 600 policiais de todos os batalhões do Estado, a operação teve início em 28 de julho, um dia após o soldado Reis ser morto por criminosos durante incursão a uma comunidade. Ele e seu colega, que também foi baleado, faziam patrulhamento pela operação Impacto Litoral, desencadeada em junho para combater os índices de criminalidade e a forte incidência do tráfico de drogas na região.
Operação Impacto
Desde o fim da Escudo no Guarujá, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) decidiu manter a Operação Impacto para garantir o reforço no policiamento nas cidades do litoral paulista até o início da Operação Verão, em dezembro.
Também há o apoio do policiamento do Comando de Choque da capital paulista, além do remanejamento das vagas da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem) para suprir e manter a segurança para a população da Baixada Santista.
Edição: Aurélio Fidêncio
Matéria: Guilherme Lopes
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