Surto de “E.coli” no McDonald’s é atribuído a cebolas fatiadas: o que se sabe até agora
CDC e FDA investigam provável causa do surto de E. coli em lanches da rede, enquanto McDonald’s retoma vendas sem o ingrediente
As fatias de cebola servidas no sanduíche Quarterão do McDonald’s foram identificadas como a provável origem de um surto de Escherichia coli (E. coli) nos Estados Unidos, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA). O surto, que causou uma morte, resultou em 90 casos e 27 hospitalizações confirmadas. A rede de fast-food retomou a venda do Quarterão, porém sem o ingrediente em questão, conforme orientações das agências federais americanas.
O CDC informou que os casos registrados ocorreram antes da remoção das cebolas afetadas, o que minimiza o risco atual para o público. O fornecedor responsável pelas cebolas, Taylor Farms, havia emitido um alerta, recolhendo quatro produtos com potencial contaminação. Além do McDonald’s, outras grandes redes de fast-food, como Burger King, Taco Bell, Pizza Hut e KFC, também removeram as cebolas em locais selecionados para prevenir novas ocorrências.
A investigação começou em outubro, incluindo também os hambúrgueres utilizados no Quarterão. No entanto, testes realizados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicaram que a carne não apresentava sinais de contaminação por E. coli. De acordo com o USDA, as evidências continuam apontando para as cebolas fatiadas como a provável causa do surto. As lojas afetadas do McDonald’s anunciaram o retorno do lanche nesta semana, ainda sem incluir o ingrediente potencialmente contaminado.
O surto reforça a importância de monitoramento rigoroso e do recolhimento preventivo de alimentos com suspeita de contaminação. Se tiver dúvidas sobre como a E. coli afeta a saúde ou deseja compartilhar sua opinião sobre o tema, participe dos comentários.
- Edição: Aurélio Fidêncio
- Fonte: CNN
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